Um material que vale a pena acessar e ler!

Fetransportes lança Trânsito em Xeque, estudo inédito sobre trânsito capixaba

Já está no ar o Trânsito em Xeque, estudo inédito sobre trânsito capixaba que a Fetransportes lançou na sexta-feira, 29 de novembro. O conteúdo completo do e-Book pode ser baixado e conferido no site da federação, através do link http://www.fetransportes.org.br/transito_em_xeque/

O levantamento traz um conjunto de estatísticas e análises que foram desenvolvidas por diversos órgãos públicos e privados que trabalham na organização do trânsito, na melhoria da mobilidade das pessoas e na estruturação da segurança viária. O material apresenta um histórico de informações das rodovias federais, estaduais e vias municipais nos últimos 10 anos, faz uma análise do cenário atual, exibe projeções para os próximos anos e define o perfil das vítimas de trânsito.

O trabalho, como destaca André Cerqueira, que além de Consultor de Trânsito da Fetransportes é colaborador do estudo, foca no comportamento do trânsito no Espírito Santo, mas também reúne informações do cenário nacional e internacional, citando exemplos de benchmarking e dando um aperitivo do que os países referência no assunto fizeram de positivo para reduzir o número de mortes.

“Estamos disponibilizando um grande volume de informações, mostrando quais são os novos caminhos a serem seguidos para que possamos transformar nosso trânsito e torná-lo cada vez mais humano e seguro. Até porque, aqui no Estado, as taxas de óbitos continuam altas e ainda não conseguimos engrenar em reduções de forma consistente. Em 2017 foram 911 mortes, ano passado, 744, e para 2019 a previsão é de 842, muito em função do aumento dos óbitos de motociclistas, que só em 2019 cresceu 42%”.

Para montar o levantamento, a equipe da Fetransportes contou com dados do Detran-ES, Polícia Rodoviária Federal, secretaria de Estado da Segurança Pública e Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, dentre outras entidades relacionadas ao trânsito. O estudo vai destacar, ainda, iniciativas como as das prefeituras de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Linhares e Nova Venécia.

Alguns dados

Dentre outras coisas, o estudo mostra que o perfil das vítimas do trânsito mudou. Há cerca de 10 anos, a principal vítima estava na faixa etária de 35 a 40 anos. Hoje em dia, contudo, a grande quantidade de mortes no trânsito passou a ser, em boa parte, com os vulneráveis do trânsito, ou seja, motociclistas, ciclistas e pedestres.

Juntos, esses três usuários já correspondem a mais de 50% das mortes. Só os motociclistas representam de 40 a 45%. Se formos somar ciclistas e pedestres, esse número chega a 65%.