Retomada da economia passa pelo transporte

Plano CNT de Recuperação Econômica possui este e outros dois pilares

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) sugere um conjunto de medidas capazes de alavancar o desempenho econômico do Brasil. O Plano CNT de Recuperação Econômica já foi apresentado pelo presidente da entidade, Clésio Andrade, ao presidente Michel Temer.

O plano é composto por três pilares. O primeiro deles é a implementação do Programa de Sustentabilidade Veicular, que institui uma política de caráter ambiental para promover a contínua renovação e reciclagem da frota de veículos. Clésio Andrade destaca que há uma expectativa de geração de 285 mil empregos, R$ 18 bilhões em tributos e crescimento de 1,3% do PIB, com a implementação desse programa.

“Também defendemos as propostas para a dinamização do setor de transporte e logística, com fortes investimentos em infraestrutura de transporte e participação da iniciativa privada”, diz Clésio Andrade. Essas propostas incluem criação de um Conselho Gestor, garantia de segurança jurídica, mudança na lei de licitações, implementação da PMI (Proposta de Manifestação de Interesse), entre outras medidas.

“O governo precisa criar segurança jurídica para os futuros contratos. O país perdeu uma oportunidade de atrair investimentos estrangeiros porque não foi capaz de garantir a segurança necessária. Isso precisa ser modificado”, considera Clésio Andrade. “A CNT, com seus escritórios na China e na Alemanha, poderá auxiliar a atração de investimentos estrangeiros para infraestrutura de transporte no Brasil”, completa Clésio Andrade.

O terceiro pilar do Plano da CNT diz respeito a medidas de recuperação econômica e geração de empregos, como as reformas tributária, trabalhista, política, da Previdência e administrativa.

Também já foi entregue a Temer o Plano CNT de Transporte e Logística, que indica a necessidade de R$ 987 bilhões e 2.045 projetos de infraestrutura de transporte em todos os modais para remover gargalos do setor e promover ganho de eficiência e competitividade na logística brasileira.

Fonte: Agência CNT de Notícias.}