Número de roubo de cargas cai no Rio

Secretário de Segurança diz que a queda foi de 24%

 

O índice de roubo de cargas no Estado do Rio teve queda de 24% em setembro deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto de Segurança Pública. O número de ocorrências registradas caiu de 892 para 676. O dado foi divulgado à imprensa pelo secretário de Segurança, Roberto Sá, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova, após uma reunião com o grupo integrado de enfrentamento a roubo de cargas.

“É uma redução expressiva, que mostra que estamos no caminho certo, e é fruto da criação, em maio, de um programa de integração com a Polícia Rodoviária Federal e com a Força Nacional de Segurança Pública nas áreas em que esse indicador era mais expressivo. Há quatro meses, o número de registros de ocorrência vem caindo (em agosto deste ano, foram 843 registros, de acordo com o ISP) e, pela primeira vez, ele foi menor do que o mesmo mês do ano passado”, disse Roberto Sá

Apesar da redução, o secretário reconhece, no entanto, que os números ainda são elevados:

“Os números ainda são altos, infelizmente. E o acumulado de janeiro a setembro ainda é alto”, avaliou.

O secretário afirmou ainda que, nos últimos quatro meses, foram feitas “ações importantes para prisões de roubadores de carga com as Forças Armadas” e admitiu que houve uma mudança na mancha criminal, antes concentrada nas imediações dos morros do Chapadão e da Pedreira, na Zona Norte do Rio, e hoje espalhada por outras favelas, como Maré e Vila Kennedy, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas do Rio de Janeiro (Sindicarga).

“Houve uma mudança na dinâmica do crime, de local e horário, o que fez com que a gente deslocasse a ação das forças policiais, para acompanhar a mudança da mancha criminal, o que propiciou uma redução nesses indicadores”, concluiu Roberto Sá. “Quero atribuir esse resultado expressivo à coalização das forças que estão lutando contra o crime e agradecer às polícias civil, militar, Rodoviária Federal, à Força Nacional de Segurança Pública e às Forças Armadas”.

Fonte: NTC&Logística