Sua relevância para a qualificação e qualidade de vida foram debatidos
Em audiência pública, nesta quarta-feira (30), na Comissão de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, parlamentares e autoridades debateram a importância do Sistema S para a qualificação da mão de obra dos trabalhadores brasileiros, melhoria da qualidade de vida nas comunidades e para a indução da inovação nas empresas do país.
Na ocasião, o presidente da CNT e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa, argumentou que os investimentos no SEST SENAT são única e exclusivamente para beneficiar os trabalhadores do transporte. Segundo ele, os atendimentos de fisioterapia, odontologia, nutrição e psicologia se dão justamente por essas serem áreas mais carentes na saúde pública brasileira.
Para demonstrar a produtividade e eficiência da instituição, Vander Costa falou dos mais de 10,6 milhões de atendimentos realizados somente em 2018. “Ressalto que esses atendimentos são 100% gratuitos aos profissionais do transporte, de todos os modais, porque eles já são pré-pagos pelo empresário por meio da contribuição.”
Audiência
Também participaram da audiência representantes da CNI (Confederação Nacional da Indústria), do Sesi/Senai, da CNC (Confederação Nacional do Comércio), do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), entre outros.
Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado federal Glaustin Fokus (PSC/GO) ressaltou a importância histórica do Sistema S para o Brasil na oferta de educação profissional. “A atuação do Sistema S é histórica. As entidades do Sistema S trabalham paralelamente ao Estado na busca pela ampliação de acesso à educação e na profissionalização dos brasileiros, facilitando o alcance ao emprego.”
Os demais parlamentares também reconheceram a relevância do Sistema S, classificando-o como uma conquista histórica da sociedade brasileira, mas ressalvaram que é necessário, sim, investir em medidas que desonerem a folha de pagamento dos empresários. Para isso, eles defendem que sejam desenvolvidos novos mecanismos de arrecadação, zelando sempre pela transparência.
Fonte: Agência CNT