Na sexta-feira, 1º de novembro, a Fetransportes e a ES Gás assinaram um Termo de Cooperação em que se comprometem a viabilizar estudos, pesquisas e tecnologias para a implementação do gás natural como combustível no transporte rodoviário pesado. A iniciativa está alinhada ao Programa ES Mais+Gás, coordenado pelo governo do Estado, que tem como um de seus objetivos ampliar o uso do gás natural no Espírito Santo.
A assinatura aconteceu durante o Prêmio Destaque Fetransportes 2024, iniciativa que reconhece os melhores profissionais do ano no transporte. A cerimônia contou com a participação do governador do Estado, Renato Casagrande, que reafirmou o compromisso do governo do Estado em apoiar iniciativas sustentáveis que incentivem a utilização de energias mais limpas no Espírito Santo.
“O Espírito Santo tem sido referência para o Brasil na utilização de gás natural e biometano, e essa parceria vai ao encontro do que queremos, que é neutralidade de carbono. Além de oferecer energia limpa, é importante termos mais oportunidades para que possamos ajudar no desenvolvimento do Espírito Santo e nos tornar um Estado cada vez mais competitivo”, afirma o governador.
O termo foi assinado por Renan Chieppe, presidente da Fetransportes, e Fabio Bertollo, diretor-presidente da ES Gás. A parceria tem como objetivo incentivar a adoção sustentável do gás natural no transporte de cargas, logística e passageiros no Estado. Segundo o vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, a cooperação é um avanço significativo para a transição energética capixaba, com o uso de gás natural como alternativa aos combustíveis mais poluentes.
“Iniciamos novembro com o gás natural mais barato para consumidores residenciais, indústria e GNV e agora firmamos essa iniciativa para aumentar a presença do gás no transporte coletivo e de cargas. Duas ações viabilizadas dentro do ES Mais+Gás, programa que converge atuações das instituições públicas e privadas que têm potencial para evoluir com a transição energética. O gás natural é o primeiro na lista de combustíveis que podem contribuir para diminuir as emissões. Vamos seguir nessa pegada!”, destaca Ferraço.
O programa ES Mais+Gás reúne 22 instituições públicas e empresas privadas para impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável do Espírito Santo, fomentando a utilização de gás natural e biometano no lugar de fontes de energia mais poluentes.
O gás natural no transporte rodoviário
A assinatura do Termo de Cooperação reflete o compromisso da ES Gás e da Fetransportes em promover uma matriz energética mais sustentável. Fabio Bertollo enfatiza que o Espírito Santo é um dos maiores detentores de reservas de gás natural do País, o que reforça a viabilidade de sua utilização no setor de transportes. Além disso, ele afirma que o Estado já conta com uma infraestrutura de distribuição, operação, manutenção e abastecimento de gás natural para o setor transporte de bens e pessoas, possibilitando atravessar o Espírito Santo e chegar a estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais utilizando o gás natural.
“O Espírito Santo possui hoje a segunda maior reserva de gás natural do Brasil e, com isso, tem a capacidade de diversificar e oferecer mais segurança à matriz energética de nosso Estado. O objetivo da ES Gás e da Fetransportes é viabilizar mais uma solução para o transporte capixaba, ao fornecer uma fonte de energia mais limpa que outros combustíveis fósseis, que é abundante e acessível, e tem um papel fundamental para a transição energética”, comenta.
Para Renan Chieppe, é necessário buscar, por meio do diálogo, maneiras de estabelecer uma transição energética economicamente viável.
“A Fetransportes defende uma transição energética de múltiplas soluções, que passe por todas as soluções disponíveis e sejam ecologicamente e economicamente sustentáveis. Neste sentido, sempre buscamos dialogar no esforço de compreender as possibilidades disponíveis e entendemos que a ES Gás busca inovação e aplica novas tecnologias para desenvolver tais soluções. É, portanto, um importante parceiro para estar conosco nesse processo”, pontua Chieppe.