ES será o primeiro estado a sair da crise

E quem garante é o governador Paulo Hartung

Com um tom de que os desafios são muitos diante das crises econômica e política que o País enfrenta, mas de olho em deixá-los para trás, o governador Paulo Hartung enfatizou nesta segunda-feira, 25 de julho, que o Estado será o primeiro ente federativo a superar esse momento, considerado um dos mais críticos da história brasileira.

Durante discurso para empresários e representantes de classe no

lançamento da 12ª edição do Anuário Espírito Santo, no Itamaraty Hall, em Vitória, o chefe do executivo não titubeou: “O Brasil vai sair dessa. Eu não sei quando. Mas se tem um Estado que vai ser o primeiro, esse Estado é o Espírito Santo”, garantiu Hartung após citar os esforços que ele e sua equipe vêm fazendo desde o início da gestão para equilibrar as contas públicas.

No evento, o governador destacou o ajuste fiscal, mas fez questão de mostrar que ele não está acontecendo de forma isolada.

“Mesmo com o cobertor curto e com a queda na arrecadação de receita, o governo não tem colocado seu foco só no ajuste. Também estamos colocando de pé o projeto Escola Viva, estamos licitando mais de 30 barragens no Espírito Santo e assinando mais de 1.500 contratos com proprietários rurais”, citou algumas ações do governo estadual, bem como empreendimentos ligados à iniciativa privada, como a fábrica de MDF Placas do Brasil, e as obras do Aeroporto da Capital e a dragagem do Porto de Vitória, ambas do governo federal.

Hartung ainda fez questão de frisar que nesse contexto o grande desafio é atravessar a crise sem desorganizar as instituições. E acrescentou que lançar mão de muito planejamento e criatividade é fundamental para garantir o equilíbrio e a retomada do crescimento.

Também otimista, mas mantendo a visão de que a palavra de ordem é reinvenção, o senador Ricardo Ferraço falou, também durante o lançamento do Anuário 2016, que o Espírito Santo se apresenta ao Brasil como solução e não como um problema.

Planejamento

Para ele, o setor público de uma forma geral – União, Estados e municípios – precisa se reinventar e planejar suas ações. “O serviço público precisa se apresentar de uma nova forma à sociedade. É preciso repensar o Estado brasileiro”, reforçou o senador, ao citar problemas crônicos do país, como a elevada carga tributária.

Ferraço ponderou que em um momento de incertezas, como o que vive o Brasil, ter um instrumento como o Anuário Espírito Santo 2016 é muito importante para analisar o contexto e ajudar gestores públicos e privados a tomarem decisões.
Fonte: A Gazeta

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